domingo, 18 de abril de 2004

1 imagem > 1000 discursos.
sabe o que é mais triste? cada vez que aparece na tv um grupo de sem-terra com foice erguida, destruindo cercas, tomando banho na piscina da fazenda invadida ou cortando eucaliptos produtivos e necessários, lá se vão anos de apoios sociais conseguidos a duras penas para a reforma agrária. por mais razão que tenham em suas motivações.

(mas enfim, falar de terra na areia do Arpoador é roubada, então só posso torcer pra que não se perca o que começou aqui e floresceu assim.
e não tenho mais nem as plantações de mandioca selvagem pra poder dar palpite consistente nesses assuntos campesinos.)



pois então, o queijo é a base da minha alimentação, já disse uma vez.
o diário indispensável, queijo minas fresquinho, ou o eventual de qualquer outro tipo, que vai dos de sabor forte às originais sem-gracinhas ricotas e cottages (que com sal e temperos diversos viram gracinhas com gosto).
as mussarelas eu prefiro em bolinhas, nozinhos ou tranças, e não fatiadas, pra poder descascar as peles fininhas ou esfiapar as fibras.
o provolone também é bom de descascar, e alguns queijos precisam ser saboreados em fatias quase transparentes de tão finas, pra não parecerem massudos. já viu como queijo de buraco fica melhor com muitos buracos? o gosto é diferente.
pois é, eu nunca tinha estado diante de tantas variedades de queijos à minha disposição.

e de tanto gado. conheci um bezerro de três dias chamado Lolo, marronzinho como seu xará chocolate (que virou Milkbar mas o nome não pegou), filho da Lola.
mas como minha câmera não é digital e meu escaner não funciona no momento, não poderei lhe revelar meus contatos imediatos com os avestruzes.


e são tantos os cachorros no mundo, não é? a gente percebe bem isso quando latem todos juntos porque passou um estranho.


as pessoas estão gritando mengo há horas.


pessoas também estranham estranhos.


ou ficam eufóricas em grupo.


todos juntos somos fortes e um tanto malucamente corajosos, ou bobões demais.


(multidões, tô fora).

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