domingo, 30 de novembro de 2003

este ano estou com implicância com os símbolos de natal.
me dá um franzido na sobrancelha ver lojas e portarias de prédios enfeitadas desde outubro, e agora, que seria o tempo adequado, me parece ainda muito cedo, muito desnecessário, muito over.
só pra esclarecer, eu gosto de símbolos de natal, independente da religiosidade e consumismo inerentes à ocasião. eu gosto infantilmente de natal. e tive uma filha no dia 24 de dezembro, prolongando a afeição pela data e a vibração infantil com a preparação da festa pra sempre. com a casa devidamente sinalizada: aqui se comemoram todos os eventos de fim de ano com prazer e signos importados de outras culturas.
tem gente que acha natal triste, eu não. nunca. acho que as ruas ficam insuportáveis, porque moro em Copacabana. acho uma tortura comprar presentes neste comércio à beira de um ataque de nervos, então nem tento. procuro evitar mercados, lojas de roupas e outros locais de ajuntamento de consumidores histéricos. num güento aquelas mensagens edificantes de tolerância e amor ao próximo com prazo de validade. música de harpa então, me enlouquece. mas da festa em si eu gosto muito, me divirto muito e como e bebo muito e tudo o mais muito com pessoas que amo muito.
por isso não sei o que há este ano com o meu natal, logo agora que vai começar de novo a função do papai noel especialmente pro futuro aniversariante do mês, o baby Igor que nascerá por esses dias. vou armar logo esta árvore pra parar de frescura.

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