sábado, 28 de fevereiro de 2004

do fundo do meu coração
1. decibéis no nível 13,7 da escala richter, numa sala abafada menor que a da minha casa, e no palco a performance casseta&planeta totalmente dispensável. tudo dispensável. o fim de uma era.
sabe quando você diz "já deu" e sabe que vai cumprir a decisão de riscar da sua lista de práticas abomináveis?
toda vez que fui à nautillus ou à casa da matriz foi por pessoas que eu gosto aniversariantes, revistalançantes e produtoras de festas/shows. mas como lá dentro não há interação possível, nossos encontros começam, acabam (e só têm algum sentido) nos botecos e traillers das redondezas. (cerveja em copo de plástico, outro ítem que varri da minha história faz tempo). porque até pra dançar, só gosto de proximidade sem fronteiras quando e com quem tou a fim.
tenho certeza que os amigos vão entender.
não confundir: eu gosto de show de rock (eu disse SHOW, e de ROCK) e de outras coisas, posso ser muito feliz em lugares precários como traillers e calçadas com cerveja de isopor, e não me importo com ambientes lotados, pequenos e desconfortáveis (me importo com banheiros imundos e a falta deles) desde que a companhia seja agradável e o clima seja vamulá mesmo.
mas tem coisa que não dá. pra mim, que não sou público apropriado, eu digo.
então, continuando (pra sempre) a operação Pote de Geléia, e abrindo brecha pras exceções porque ninguém adivinha o futuro, Festa Alternativa na Nautillus ou Casa da Matriz Nunca Mais.

2. pro público certo as festas são um sucesso, produzidas com cuidado e criatividade. sério mesmo, não é pra puxar o saco do Sandro, que nem bota meu nome na lista da porta..

3. a mosh 3 tá ducaramba!

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