segunda-feira, 9 de fevereiro de 2004

estou refazendo os arquivos do invasão, meu blog desativado alucinógeno, que deletei de bobeira (mas salvei antes, porque aos ataques de bobeira costumam seguir os ataques de arrependimento).
ele se chama agora é tudo mentira, pra que não haja dúvidas, e misturei posts (ou trechos, frases) de variadas procedências e épocas, de modo que alguns já publicados aqui serão repetidos.
não é um espaço com pretensões literárias. não sei definir o que é. só sei que é ficção. não se iluda com aparências, está longe do querido-diário, embora às vezes possa confundir. (pra este tenho outro lugar, de papel, capa blindada, com tranca e cadeado triplo).
vou levar um tempo até completar, mas não vou reproduzir todo o invasão. e depois de trazer os textos vou mexer neles enquanto achar necessário, não é um espaço de coisas prontas.
reli os arquivos à procura de um post muito antigo, que sintetizava várias situações vividas e que provavelmente viverei outras vezes - nossos ciclos inevitáveis. resolvi divulgar porque à medida que fui relendo, foi-se clareando a importância das palavras na vida da gente. palavras são poderosas, perigosas, construtoras e demolidoras, recomenda-se usar com moderação e cuidado. e quando for o caso, etiquetar de modo visível: isto não é A Realidade.
então, é tudo mentira () não contém realidade, mesmo o que já o foi, no passado. porque ao virar post e enfrentar a publicação, você sabe o tanto de fantasia que se junta no processo. e ao virar passado, o tanto de particularidade que perde, e se mistura à história da sua vida.
mas também não são exatamente mentiras, porque até os fatos inventados contêm emoções reais - e você sabe o quanto a gente se joga em tudo o que faz, mesmo que não tenha nenhuma serventia.
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pp: e vai ter coisa nova de vez em quando.

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