quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004

uma viagem alucinógena até o outro lado das coisas
(um piloto astronauta)
um pássaro de fogo riscando uma rabiola no azul
(abalando ares em chamas)
o mar batendo dentro dos ouvidos como nos búzios
(deusdocéo, quanta saudade)
excesso de estrelas na bagagem
(eu sempre penso na triste sina dos carregadores de mala, mas eles escolheram)
a droga alteradora de consciência embalada em plástico, oculta nas dobras do cérebro
(os sonhos mais lindos sonharemos com quimeras mil derrubarei castelos)
aquele som que tem um gancho que arrebata
(terra estranha com gente esquisita de sotaque esdrúxulo y el cielo como bandera)

boas folias momescas por aí
(eventualmente postarei do céu)
até a volta

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