quarta-feira, 7 de janeiro de 2004

rumm.. sinto muito, ainda não deu.
não deu pra voltar hoje como eu queria, com posts objetivos interessantes e o roteiro de visitas cumprido.

(pausa pra uma observação sobre a bizarrice da existência: não é curioso que ELES sempre recomendem um afastamento do computador e mais vida real e NÓS nos desculpemos por estar abusando da vida lá fora e participando pouco daqui?)

mas continuando: ainda tenho muita coisa, muita, muita, pra botar em dia antes de considerar o ano totalmente começado.
então ainda é uma questão de ordem e progresso empregar o tempo pra resolver problemas e arranjar outros problemas pra resolver mais tarde.
você sabe que está indo bem quando canaliza a energia pros atos construtivos, não é isso? (acho que não, pode ser só sublimação, desvio do foco, mas tudo ok).
e além do tempo, ainda tenho a atenção presa lá fora, do lado escuro da lua.
tenho aprendido muita coisa nestas últimas horas: sabe palito de fósforo? pois é, eu entendi totalmente o significado do fósforo. a chama alta que consome tudo e apaga rápido e deixa o carvãozinho altamente quebrável ali, pra nada. isto quando não queima o seu dedo.
eu conheci as entranhas do fósforo, a essência, o sentido, o destino traçado pelos deuses para os fósforos.
e nem posso dizer que não sabia, mas é tão fácil fingir que se tem mais do que se tem.
coisa tão banal, acontece com todo mundo. com você também, que eu sei.
mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira? nem sempre, às vezes ajuda a superar uma fase complicada que TEM QUE ACABAR e a gente não sabe como.
não é grave, ninguém morre por causa disso, ninguém. fósforos são úteis.
mas agora eu tou aqui com toda esta consciência inútil, querendo estar lá ouvindo Astor Piazzola pra aproveitar um pouquinho mais das férias na ilha da fantasia, mas sei que já tá tudo incendiado, até das lembranças só vão sobrar carvõezinhos..


ps. amanhã, sei lá.

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