quinta-feira, 18 de março de 2004

espero o caminhão. abro as janelas, dou uma geral, abro uma caixa na cozinha e faço um cappuccino solúvel rapidinho. anoto as próximas urgências a resolver na agenda, nem tem mais espaço no dia certo.
o dia certo é depois de amanhã.
o telefone toca às vezes. não tem secretária, então eu atendo, as pessoas falam, eu respondo, mas em outra língua: foi engano. obrigada por ligar, aguarde uma de nossas atendentes. desculpe, este número não existe em nossos registros. não insista, eu sei onde você mora e o que fez no verão passado.
vou deixar tudo o que detesto, não tenho mais que parecer com eles.

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